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Ditadura Nunca Mais

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31 de Março de 1964, o dia que durou 21 anos

Não há o que comemorar no dia 31 de março de 2019, assiim como, nunca houve no pós golpe de 1964, onde milhares de pessoas foram torturadas, centenas de desaparecidos políticos, uma página lastimável na história do Brasil, um país de inúmeros golpes e ditaduras.

Não podemos esquecer nunca do que é uma mãe não ter o direito de sepultar o seu filho!

Depois da abertura política em 1985 é a primera vez que um Presidente da República defende publicamente a comemoração de uma data que nunca deveria ser esquecida, mas sim para sempre lembrada em razão de que na "nossa pátria mãe gentil, choraram Marias e Clarices no solo do Brasil".

Foram anos em que as forças armadas embaladas pelos ventos da guerra fria combatia um inimigo interno na visão deles, mas este inimigo na verdade nunca existiu, eram centenas de jovens sonhando com a liberdade como sempre haverá de ser, lutando por um mundo melhor, onde fosse garantido no mínimo o pacto civilizatória da Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Já se vão longe os anos em que se tinha vergonha de defender tortura a luz do dia, hoje o fazem de maneira descarada, sem preocupações, como se fosse algo normal, afinal a nossa Anistia, Ampla, Geral e Irrestria abriu espaço para o perdão ao terrorismo de Estado e aos seus agentes.

A nossa Carta da República, chamada pelo senhor direta, Ulisses Guimarães: Carta Cidadã, assiste o Presidente da República violar o seu juramento constitucional tomado pelo Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.

Neste momento o Presidente da República incorpora no Palácio do Planalto,  o coveiro da democracia.

Não é tempo de chorar, mas de ir a luta,  vamos juntos construir o ato "Ditadura Nunca Mais", domingo (31/05), às 15:00 horas, na Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro.

“Que tempos são estes em que é preciso defender o óbvio?” Bertolt Brecht

 

 
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