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O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Paraná (Sintcom-PR), que representa cinco mil trabalhadores e trabalhadoras na base estadual, está oficialmente filiado à CUT-PR. A decisão foi tomada em assembleia realizada no último dia 26, quando, por maioria esmagadora, a categoria decidiu pelo retorno à maior central sindical do Brasil.

“Considero um grande passo no desenvolvimento do conjunto da classe trabalhadora", afirmou o secretário de assuntos jurídicos da entidade, Marcos Rogério Inocêncio, o China, que comemoru: "Com alegria declaramos que o Sintcom-PR está filiado à CUT”.

"Estamos fazendo parte de uma organização que tem feito os enfrentamentos contra a retirada de direitos, contra as atrocidades do Governo Bolsonaro e mais uma vez fortalecendo a direção do sindicato que tem como base a organização de base", ressaltou o dirigente.

A filiação á CUT era um "passo que já deveria ter ocorrido há muito tempo", disse China, que complementou: "Agora foi feito e esperamos afinar mais os laços em relação à união da classe trabalhadora, principalmente pelo governo que enfrentamos hoje. É necessária a união de todos os trabalhadores". 

O presidente  da CUT Paraná, Marcio Kieller, destacou a importância da filiação do Sintcom para a unidade da classe trabalhadora, especialmente no momento em que estamos vivendo de ataques aos direitos sociais e à própria democracia.

"A filiação do Sintcom vem reforçar as fileiras progressistas e democráticas com um projeto popular para o Brasil", disse o presidente da CUT-PR.

"Nunca estivemos, efetivamente, afastados do Sintcom e juntos dividimos diversas lutas. A filiação apenas consolida uma parceria que tem tudo para render frutos para a categoria e também para a própria classe trabalhadora”, completou o dirigente.

“É muito importante ter o Sintcom-PR filiado à CUT novamente, sobretudo em um momento como este, com tantos ataques aos Correios como estatal", reformou a diretora executiva da CUT Paraná, Diana Abreu, que participou da assembleia de filiação.

"A CUT, nacionalmente, tem se empenhado muito na defesa dos trabalhadores da empresa e da própria ECT que também é imprescindível para a garantia da soberania nacional”, completou a diretora, se referindo a luta pelos direitos e contra a privatização da empresa, que é ruim para os trabalhadores, para o Brasil e para os brasileiros.

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