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CUT e entidades denunciarão reforma Administrativa em live, nesta quinta

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A CUT e entidades que representam os trabalhadores e trabalhadoras do setor público municipal, estadual e federal farão um programa especial na noite desta quinta-feira (28), Dia do Servidor Público.

A partir das 19h, relas redes sociais da CUT sindicalistas e parlamentares denunciarão a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, da chamada reforma Administrativa, como mais uma das ações do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) para acabar com direitos trabalhistas de servidores e destruir o manto de proteção social, garantido pela Constituição de 1988, já que a reforma representa um ataque aos serviços públicos, essenciais à população brasileira, em especial os mais pobres.

Live do Dia do Servidor contará com a participação dos defensores dos serviços públicos e dos servidores como o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, além dos deputados federais Rogério Correio (PT-MG); Erika Kokay (PT-DF) e Marcelo Freixo (PSB-RJ), que é líder da minoria na Câmara.

Dirigentes sindicais de entidades como a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam), Federação Nacional dos Servidores Públicos (Fenasepe), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS) e da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico. (Proifes) também falarão sobre os retrocessos da reforma Administrativa, que se aprovada, além de atingir a estabilidade e a carreira de servidores das três esferas (federal, estadual e municipal), abrirá caminho para a privatização de serviços públicos como saúde e educação.

O coordenador-técnico do Dieese, Fausto Augusto Jr, também será entrevistado e falará sobre as mentiras de Paulo Guedes, ministro da Economia, sobre a reforma Administrativa garantir recursos para a implantação do programa Auxílio Brasil.

Em entrevista coletiva à imprensa no último domingo (24), Guedes afirmou que a reforma economizaria R$ 30 bilhões nos próximos anos e assim, Bolsonaro “teria os R$ 30 bilhões para continuar cuidando dos vulneráveis”.

Leia: Guedes mente sobre Auxílio Brasil para tentar emplacar reforma Administrativa

Giro pelos estados

Data de luta da categoria, o dia 28 de Outubro, é marcado por mobilizações, atos e assembleias em diversas cidades brasileiras. Durante a live, a movimentação de servidores pelos estados será mostrada.

A movimentação em aeroportos e a vigília montada por servidores em frente ao Anexo 2 da Câmara dos Deputados são exemplos das mobilizações que terão destaque durante a live.

O ato principal deste dia foi realizado na manhã desta quinta-feira, no Espaço do Servidor, na Esplanada dos Ministérios em Brasília, organizado pela CUT e entidades que representam os trabalhadores do setor, além de servidores de várias partes do Brasil. Sérgio Nobre participou do ato que reforça a campanha Cancela a Reforma Já. A pauta desta manhã além de lutar pela derrota da reforma e por mais serviços públicos de qualidade também inclui a defesa do auxílio emergencial de R$ 600.

Mobilização

Há sete semanas servidores públicos de todo o Brasil vêm promovendo atos concentrados contra a PEC 32, da reforma Administrativa. A proposta da dupla Bolsonaro/Guedes representa o fim dos serviços públicos e de direitos assegurados pela Constituição de 1988.

Em aeroportos das principais capitais brasileiras servidores abordam parlamentares cobrando um voto em defesa dos serviços públicos e denunciando os males da entrega de direitos essenciais da população brasileira à iniciativa privada.

Confetam, Fenasepe, Condsef, CNTE, CNTSS e Proifes são as entidades que formam a Aliança das três esferas da CUT, Junto com sindicatos e servidores e demais centrais sindicais têm se mantido firmes na luta pela derrota da PEC 32, fazendo pressão aos parlamentares para que sejam contrários à PEC 32.

O movimento tem garantido que a PEC não tenha votos suficientes para a aprovação e, por isso, ainda não foi colocada em votação no plenário pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

No entanto, Lira articula nos bastidores, inclusive com emendar parlamentares que chegam a R$ 20 bilhões, para tentar conseguir os votos necessários e ‘agradar’ seu aliado, Jair Bolsonaro.

 

Edição: Marize Muniz

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